AMAZONAS – Uma cena triste e emblemática de um boto morto em Tefé, no interior do Amazonas, junto a outros peixes mortos no mesmo lago, mostra o tamanho do desafio que o Amazonas vive este ano, em uma das maiores vazantes de todos os tempos.
No último dia 12 de setembro, o governador Wilson Lima assinou o decreto de Situação de Emergência Ambiental em municípios das regiões Sul do Amazonas e Metropolitana de Manaus. Ele também apresentou o plano de ação da Operação Estiagem 2023, envolvendo 30 órgãos da administração direta e indireta do Governo do Amazonas, com o recurso estimado em R$ 100 milhões em ações.
Já são 40 cidades em alerta máximo, e esse número deve chegar a 50. Segundo levantamento realizado pela Defesa Civil do Amazonas, por meio do Centro de Monitoramento e Alerta (Cemoa), e divulgado nesta terça, 15 municípios das calhas do Alto Solimões, Juruá e Médio Solimões estão em situação de emergência.
A Defesa Civil do Estado aponta a influência do fenômeno climático El Niño como responsável pela emergência mabiental.
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