MANAUS (AM) – Ele está de volta e emocionado demais. O gringo mais manauara que tem, como muitos seguidores dizem, voltou para Manaus e se emocionou ao comer um X-Caboquinho. Simon Gurney estava viajando pelo Brasil e ficou meses sem comer a iguaria manauara, registrando o momento nesta segunda-feira (11).

Na cidade por alguns dias, o australiano explicou que havia comprado o sanduíche para comer em casa e que iria gravar um vídeo desse “reencontro” culinário. No entanto, assim que começou a sentir o cheiro, já se emocionou.

“Cara, eu comprei esse x-caboquinho e senti o cheiro, comecei a chorar. É um sanduíche que mudou a minha vida. Símbolo do Brasil, tudo que eu amo nesse país. Eu olhei pra ele e comecei a chorar”, diz ele, logo em seguida dando uma mordida e matando a saudade. “Cara, é tão bom“.

Nos comentários da publicação dele, muitos acharam engraçado, apesar da demonstraçã ser “fofa”. “Mesmo sentimento eu tenho quando meu salário cai na conta”, disse uma. “Eu entendo ele, quando vou no japonês e pago 28 reais em um, eu pago chorando tbm”, entregou outra, falando sobre o valor que anda alto nas barraquinhas da cidade.

Veja o texto que Simon fez declarando seu amor pelo sanduíche:

“Para a maioria, o x-caboquinho é um sanduíche feito de banana frita, queijo coalho e tucumã.

Mas para mim, é muito, mas muito mais do que isso.

Para mim, o x-caboquinho representa tudo que eu amo sobre o Brasil – as diferenças regionais, as maravilhas ocultas em cada estado, uma mistura de culturas, sotaques, sabores, histórias… e tudo se junta para criar o país mais culturalmente rico no mundo.

Não tem secreto, eu amo Manaus. Eu me apaixonei desde a primeira vez que conheci essa cidade em fevereiro desse ano. Foi destino, ao meu ver, que minha comida favorita nesse país, encontra-se somente em Manaus e região.

Faz 6 meses que não comi x-caboquinho. Faz 6 meses que eu fico com uma vontade incontrolável de comer um x-caboquinho. Eu sonhei tanto com esse momento. Tentei gravar uma reação, mas não consegui. A emoção do momento não me deixou.

X-caboquinho é vida.”