MANAUS – O conceituado delegado da Polícia Civil do Amazonas Danniel Antony, usou de palavras fortes para defender a prisão dos 12 policiais suspeitos de comandar a chacina que tirou a vida de quatro pessoas no Ramal Água Branca em Manaus. Ele revela a identificação das patentes dos agentes.
“Há uma relação entre os investigados com os indícios encontrados pela investigação, pois os policiais agiram de maneira concatenada, em atividade típica de grupo organizado e que a liberdade dos suspeitos pode prejudicar as investigações”, diz o delegado no pedido de prisão.
Dentro dos carros da Rocam, afirma o inquérito, havia um sargento e três cabos (viatura de prefixo 25.9210); um sargento, um soldado e dois cabos (viatura 25.9212) e um sargento, dois soldados e um cabo, ( viatura 25.9213.)
A defesa que não há nenhuma prova para manter os policiais presos. Morreram na chacina os irmãos Diego Máximo Gemaque e Lilian Daiane Máximo Gemaque, que tinham 33 e 31 anos, respectivamente, e o casal Alexandre do Nascimento Melo e Valéria Luciana Pacheco da Silva, de 29 e 22 anos.