MANAUS (AM) – A deputada estadual Joana Darc (União Brasil) ameaçou neste domingo (30) agredir seguranças do Ibama que cumpriam seu dever de impedir a entrada de pessoas não autorizadas no órgão em Manaus. O barraco da parlamentar foi compartilhado nas redes sociais e foi alvo de muitas críticas.. Em determinado momento ela ameaça um dos trabalhadores com um “murro”, e ainda desafia um delegado da Polícia Federal a prendê-la, dizendo que é autoridade.
Desde que o caso da capivara ganhou as manchetes do Brasil a deputada tem usado suas redes sociais e deixado o mandato em segundo plano em nome de uma suposta defesa da natureza. Nas imagens, visivelmente descontrolada, Joana chega a se ajoelhar, enquanto diz para a assessoria. “Filma aí”.
Nas redes sociais os internautas criticaram o que chamam de “show” da deputada estadual. “Que loucura, tudo pra conseguir like e visibilidade? Já virou um show isso. Grita, se ajoelha, pede pra prender, não toca em mim, sou autoridade, grita com o cara o outro debocha… creeéeedo. Parece enredo de novela. “, escreve um.
Nos bastidores da política circulam comentários de que Joana Darc quer uma chapa para ser candidata à Prefeitura de Manaus. “Menina, Joana trabalhando cunscaralhos pra tentar ganhar a próxima eleição né kkkkkkkkkkk”, irozina outro internauta.
Além do escândalo Joana chegou a propor um motim na frente do Ibama por causa da Capivara Filó. Sempre usando a imagens do agricultor Agenor Tupinambá, a deputada determina que seus assessorem façam fotos e vídeos, editando com fundo musicais, entre eles um que chama o Ibama de “mentiroso”.
“Toda capivara deveria votar na Joana darc”, escreveu outro internauta, vislumbrando o oportunismo eleitoral da “causa”, No sábado Joana chegou a gravar um vídeo chorando por não conseguir ver Filó dentro do Ibama.
“Essa mulher é pura mídia e ainda desacata a autoridade local”, comenta outro.
Nossa reportagem procurou a assessoria da parlamentar para saber se ela pretende se retratar pelas ameaças, mas não obteve resposta.
O QUE DIZ O IBAMA
O Ibama se manifestou por meio de nota, condenou o que chama de “intimidação”, afirma que vai cumprir a decisão judicial, mas ressalta que Agenor, perante a Lei, é um infrator. “Agenor foi autuado em R$ 17 mil por diversos crimes ambientais, entre eles matar espécie da fauna silvestre (preguiça real), praticar abuso (capivara) e manter em cativeiro para obter vantagem financeira (capivara e papagaio).”
Veja o escândalo: