Rio – Investigações da polícia do Rio de Janeiro estão colocando em xeque a versão do assalto relatado por nadadores americanos: fontes próximas ao caso afirmaram à BBC Brasil que os atletas podem ter “inventado” o episódio na tentativa de camuflar uma “algazarra” causada por eles próprios num posto de gasolina
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Por volta das 6h da manhã de domingo passado, Ryan Lochte, James Felgen, Gunnar Bentz e Jack Conger pararam num posto de combustível na Barra da Tijuca após participarem de uma festa na Casa França, na Lagoa, zona Sul do Rio. O posto fica a 16 quilômetros da Vila dos Atletas. Um deles teria quebrado a porta do banheiro do posto.
De acordo com as fontes, houve bate-boca e o segurança do posto foi chamado para conter a confusão. Os funcionários do posto teriam exigido que o grupo pagasse pelos estragos.
Os seguranças ainda teriam obrigado os nadadores a saírem do táxi onde estavam.
A Polícia Militar teria sido acionada por funcionários do posto. Antes de a PM chegar ao local do incidente, um cliente teria servido de intérprete para os atletas e ajudado a intermediar o pagamento dos danos causados.
A polícia confirmou ter sido chamada e o áudio dos funcionários do posto acionando a PM, que também registrou a ocorrência. O segurança do posto também já prestou depoimento.
Os nadadores, que mudaram a versão do incidente pelo menos quatro vezes, podem ser acusados por falsa comunicação de crime. A pena para esse tipo de infração varia de 1 a 6 meses de detenção ou multa.