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    Categories: Amazonas

Vídeo: voluntários ajudam a limpar margens do Rio Negro em Paricatuba

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MANAUS –  Jovens que fazem parte da organização Amigos Umuarama estão caminhando por áreas degradadas do Amazonas e realizando limpeza voluntária a favor do Meio Ambiente.

A mais recente delas foi na Vila de Paricatuba. “Ação ambiental em prol a limpeza de resíduos sólidos as margens do Rio Negro na Vila de Paricatuba”, postou a página oficial do grupo.

Em tempos de emergência climática, os jovens se definem como uma organização asem fins lucrativos que atua “Em defesa do Meio Ambiente e exercita responsabilidade Social e Emocional”.

Siga a página para acompanhar o trabalho:

 

 

Paricatuba

Localizada a 30km de Manaus, às margens do rio Negro, no município de Iranduba, a Vila de Paricatuba resiste ao descaso do poder público. Apesar do abandono, o local continua a atrair visitantes que vão conhecer as ruínas de um casarão imponente do início do século, belas praias e ter uma visão privilegiada do rio Negro.

Ao chegar no local, o que chama primeiro a atenção são as ruínas do casarão do período da belle époque, no centro da vila. É cercado por árvores centenárias e tem as paredes cobertas de trepadeiras que criam desenhos inusitados. Há guias, que ficam em frente à construção, que contam a curiosa história do lugar, hoje muito procurado para cenário de books fotográficos.

Construído em 1898 para servir de alojamento para imigrantes, o prédio teve várias destinações ao longo dos anos. Foi sede do Instituto Afonso Pena, Liceu de Artes e Ofícios, cuja inauguração contou com a presença do então presidente Afonso Moreira Pena, em junho de 1906. Administrado por padres franceses. membros da comunidade aprendiam técnicas de marcenaria, construção civil e artes. Depois, chegou a funcionar como casa de detenção e, em seguida, foi transformado no hospital Belisário Pena, para atender e abrigar portadores de hanseníase. Funcionou como hospital por quase 40 anos, só fechando às portas quando foi construída a Colônia Antônio Aleixo. Na época, a população achava que os hansenianos estavam contaminando as águas do rio, levando a doença para Manaus.

Charles Severiano:

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