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Vídeos: Médico bate-boca no Sinetram por maltratarem PCDs: ‘Ainda diziam que eu vendia laudos’

O médico esteve na Polícia Federal denunciando o caso. Foto: Reprodução

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MANAUS (AM) – Após o aumento da passagem do transporte público em Manaus, muitas pessoas que têm direito à gratuidade no serviço buscaram o Sindicato de Emprestas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) para emitir o passa-fácil. O médico do trabalho Cleverson Redivo denunciou, nesta quinta-feira (25), que funcionários estavam maltratando os pacientes que são pessoas com deficiência (PCD) e não aceitando os laudos que comprovavam o direito ao serviço gratuito.

“Ficam criando dificuldade para liberar o passa-fácil. Ninguém aqui tem deficiência. Eles dizem e exercem ilegalmente a medicina porque eles não têm condições de emitir um parecer médico”, denunciou o médico, que foi ao local pessoalmente tirar satisfação com os funcionários. “Vocês estão humilhando as pessoas com deficiência, vocês estão mal acostumados. Quem paga o salário de vocês somos nós!”.

Segundo o médico, não era a primeira vez que a situação ocorria, limitando o direito das pessoas. Além disso, ele alega que estavam o acusando de “vender laudos”. “E o incrível de tudo é que estava dizendo que eu estava vendendo os laudos para beneficiar pessoas com deficiência que precisam de laudo”, explicou.

Nesta sexta-feira (26), o médico disse que esteve na Polícia Federal e registrou uma queixa-crime contra a situação e os profissionais que estariam negando os laudos dele. Cleverson Redivo disse ainda que vai procurar o Ministério Público Estadual e Federal.

O Sinetram informou em nota que foi citado pelo profissional de forma equivocada, pois, não faz parte da competência do sindicato fazer a aprovação ou reprovação de laudo médico para quaisquer benefícios referentes ao transporte, sendo esta competência do órgão concessor, o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (Immu).

Em nota, o Immu informou que repudia a agressão verbal sofrida por um de seus servidores no posto de atendimento do órgão, no shopping Phelippe Daou, na última quinta-feira, 25/5, quando estava em pleno exercício de suas atividades.

Além disso, o formulário para emissão do Passe Livre deverá ser preenchido em letra legível por médico especialista integrante do Sistema Único de Saúde (SUS) ou do Serviço Médico Municipal, constando o seu respectivo carimbo, contendo o número do CRM, tipo de deficiência e/ou patologia e CID.

O IMMU informa que confere toda a documentação encaminhada para expedição de qualquer benefício. O órgão informa, ainda, que está analisando as imagens e avalia quais medidas judiciais vão ser adotadas referente ao caso.

Vanessa Bayma:

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