MANAUS (AM) – Mais uma informação misteriosa foi revelada nesta segunda-feira (30) sobre o assassinato da diretora da 15ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT-11), Silvanilde Ferreira Veiga, de 58 anos. A mensagem “visto por último” do WhatsApp da servidora foi visto neste domingo (29), às 10h15, uma semana após o crime.
O celular estava desaparecido e não há ainda a informação de que foi encontrado pela Polícia Civil ou está sendo manuseado pelo autor do crime. Apenas o aparelho foi levado do apartamento da vítima, no dia em que ela foi assassinada.
A mensagem foi vista por uma pessoa que tem o contato de Silvanilde na agenda e fez o “print” da tela. Quando morreu ao levar várias facadas, a mensagem que aparecia no WhatsApp era de visto às 16h46 de sábado (21). Foi a última hora que ela supostamente ainda estava viva.
Agora, uma semana após o crime, alguém ou a polícia manuseou o aparelho às 10h15. Questionada, a Polícia Civil informou que não pode revelar informações sobre o caso.
A servidora foi encontrada morta pela filha, Stéphanie Veiga, no sábado (21), no apartamento em que elas moravam no bairro Ponta Negra, Zona Oeste. Silvanilde levou 12 golpes e não foi encontrado sinais de arrombamento, apenas o celular dela foi levado.
A perícia já fez três perícias na cena do crime e ouviu mais de 12 depoimentos. Os mais longos foram da filha e do genro da vítima. Este, inclusive, teria uma dívida de R$ 300 mil com a servidora, que havia feito um empréstimo para ele conseguir quitar as despesas de uma empresa do genro.
O caso segue em sigilo pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).