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Vizinhos falam que casa de Djidja vivia tendo movimento de ambulâncias e algumas confusões; ouça

No início desse ano, a namorada de Ademar chegou a precisar de socorro. Foto: Reprodução

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MANAUS (AM) – Vizinhos relataram em entrevista à Rede Amazônica, nesta quinta-feira (6), que chegaram a ouvir brigas e viam ambulâncias que chegavam frequentemente para fazer atendimentos na casa de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Garantido, que morreu por suposta overdose de Cetamina.

“De vez em quando parava a ambulância ali, mas a gente achava que era alguém doente. Pelo menos eu achava que era alguém doente, né? Sempre à noite, de manhã, inclusive, no início do ano, pela parte da manhã, teve uma ambulância aí”, lembra uma vizinha, que preferiu não se identificar.

O relato coincide com o que a outra parte da família da empresária falou sobre os últimos meses de vida dela, quando a situação de saúde já estava crítica. Além disso, o pai de Audrey Silveira, namorada de Ademar Cardoso, irmão de Djidja, contou que chegou a chamar a Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) para socorrer a filha que estava em cárcere privado.

O depoimento consta ainda no Inquérito Policial que investiga a seita “Pai, Mãe, Vida”, que resultou na prisão da família com funcionários. Audrey saiu de casa quase sem conseguir andar, drogada e muito abatida, sendo internada.

A vizinha diz ainda que “de vez em quando tinha umas confusõeszinhas”. “Mas a gente não achava nada, assim, anormal, assim, de estranho. Que tanto pra gente tá sendo um choque isso aí”, disse ela.

As tias de Djidja, conforme áudios e relatos nas redes sociais, contaram que tentaram salvar a sobrinha e tirá-la de casa, mas sempre eram impedidos por Cleusimar Cardoso, a mãe, ocasionando essas brigas e a chegada da PM e da advogada dos Cardoso. Um Boletim de Ocorrência (BO) feito esse ano chegou a relatar o caso.

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