MANAUS (AM) – “O Amazonas está mostrando a vontade de eleger alguém que não vai ficar sentado trocando piadinha com o colega, alguém que vai lá [para o Senado] para cumprir a missão de devolver ao Amazonas todas as prerrogativas que lhe foram tiradas. Restabelecer o respeito. Hoje ninguém tem respeito pelo Amazonas. A partir do nosso primeiro momento no Senado vai voltar a ter respeito”, disse o candidato a senador pela federação PSDB-Cidadania, Arthur Virgílio Neto, durante encontro com os moradores do Distrito de Cacau Pirêra, município de Iranduba, na noite de sexta-feira (26.8). “Ninguém tenha dúvidas de que vou dar muito trabalho”, reforçou Arthur, ao afirmar que usará todos os instrumentos disponíveis a um senador da República para fazer valer o direito dos amazonenses.
Situado a nove quilômetros de Manaus e separado apenas por uma ponte (a Jornalista Phelippe Daou, sob o rio Negro) da sede do governo do Estado, o distrito de Cacau Pirêra, no município de Iranduba, reclama de abandono, ausência de políticas públicas e de distanciamento do poder público estadual e municipal. Foram essas as queixas levadas ao candidato ao Senado, Arthur Virgílio Neto, pelos moradores locais. Entre as muitas reivindicações da população estão a de buscar soluções para a falta de empregos, além de infraestrutura adequada para enfrentar as enchentes e um olhar diferenciado para a saúde.
Arthur Neto assegurou que, enquanto senador, vai atuar de forma firme para encontrar e direcionar recursos para os municípios do Amazonas em busca de alavancar a economia e proporcionar saúde, educação e infraestrutura. “Meus olhos estarão atentos para localizar essas verbas e, por meio de emendas, destinar recursos aos municípios do Amazonas”, afirmou, acrescentando que a luta por empregos e pelo desenvolvimento econômico passa, necessariamente, por salvaguardar prerrogativas e restaurar o respeito ao Estado. “Temos que restaurar a moralidade pública e trabalhar com a seriedade de quem ama, de fato, o povo”, observou, sob aplausos, acompanhado de líderes locais e de sua esposa e presidente do PSDB-Mulher-AM, Elisabeth Ribeiro.
Virgílio destacou ainda a inércia dos representantes amazonenses para enfrentar os constantes ataques contra a Zona Franca de Manaus. “Não podemos ficar calados enquanto os ataques estão quase matando a nossa Zona Franca. Aliás, vou resgatar a proposta de ementa que fiz quando senador, de mudarmos esse nome para Polo Industrial da Amazônia Brasileira. Não adianta fazer discursinhos. É preciso parar sessões, boicotar o que quer que seja em nome dos empregos dos amazonenses. Esse é o papel de um senador de verdade”, explicou.
Para a moradora de Cacau Pirêra, Gisele Gonçalves, a ida de Arthur para conversar com os moradores foi muito importante. “Nosso município está esquecido e precisamos muito de alguém que nos ajude, principalmente na área de saúde. E Arthur é a pessoa certa para isso”, estimou. Paula Souza, que reside no distrito há 15 anos, em uma área que todos os anos sofre com as enchentes, disse que gosta das propostas de Arthur e tem especial expectativa com a área de saúde por ter dois filhos especiais que precisam de muitos cuidados e remédios. “Não é fácil enfrentar toda essa situação, mas o Arthur toca com muita atenção nessa área. Gosto das propostas dele”, declarou.
Outra moradora, Terezinha de Jesus, que trabalha com vendas e como costureira, foi firme em dizer que o povo está sofrendo por falta de emprego e que isso é consequência direta da fraqueza dos líderes políticos em enfrentar os problemas. “O povo está sem emprego e isso é porque não tem ninguém para nos liderar”, comentou, revelando que está com Arthur Neto porque reconhece nele a liderança que falta. “Confio nele, conheço o trabalho dele. Ninguém me pediu, mas vou votar nele”, garantiu, taxativa.
Para o deputado estadual Wilker Barreto, candidato à reeleição, o estado de abandono de Cacau Pirêra, assim como de todo o município de Iranduba, é de total ausência de políticas públicas e que é necessário um olhar mais cirúrgico para o município, com emendas e destinação de recursos para o município. “Cacau Pirêra e Iranduba sofrem pela ausência do poder público estadual. A gente percebe no semblante das pessoas o desânimo e a tristeza. Arthur e eu faremos a nossa parte”, concluiu.