PARINTINS – Ao destacar o sucesso do 56º Festival Folclórico de Parintins, o governador do Amazonas, Wilson Lima, anunciou a realização de estudos para ampliação do Bumbódromo, palco da disputa entre Caprichoso e Garantido. O objetivo é ampliar a capacidade da estrutura, que hoje comporta cerca de 25 mil pessoas.
Este domingo (02/07) é o terceiro e último dia de apresentações dos bumbás e a estimativa é que 120 mil pessoas tenham visitado a Ilha Tupinambarana, durante toda esta edição. Além do patrocínio do Governo do Amazonas, a festa conta com apoio de diversos órgãos do Estado que ampliam serviços – como segurança e saúde – durante o Festival.
Neste ano, o Centro Cultural de Parintins, o Bumbódromo, completou 35 anos. Além de arena do Festival, o espaço abriga o Liceu de Artes e Ofícios Claudio Santoro, unidade de Parintins, que oferece aulas de dança, teatro, artes visuais, audiovisuais e de música popular.
“Qualquer detalhe que a gente for fazer, principalmente em se tratando de uma obra grande como a que nós pretendemos, preciso estudar com a Prefeitura, preciso conversar com Caprichoso e Garantido, conversar com os artistas para que a gente faça um projeto que dê as condições dos bois fazerem sua apresentação”, disse o governador do Amazonas.
No Bumbódromo também são executados projetos de incentivo à leitura e ocorrem exposições de artes plásticas e exibição de filmes. É ainda utilizado como espaço para os artistas locais apresentarem suas produções e para a realização de eventos e espetáculos nacionais e regionais.
O local conta com Sala Multiuso e Sala de Multimídia; com as Galerias de Artes Wandir Santos e Jair Mendes; Cineclube Odinéia Andrade; Biblioteca Fred Góes e Teatro de Bonecos; e com o Memorial dos Bumbás Caprichoso e Garantido.
Gestão dos recursos
Ainda segundo o governador, nesta edição, o Festival mostrou que está em “outro patamar” e que não há mais espaço para erros. Para Wilson Lima, um passo necessário e imediato é a boa gestão dos recursos. Em 2023, só o Governo do Amazonas repassou R$ 12 milhões, sendo R$ 6 milhões para cada boi-bumbá.
“O presidente do boi administra uma empresa e vidas dependem dessa administração, e não é só gente do galpão, não é só artista, tem gente que vem de Manaus, um senhor ou uma senhora que vem de outras calhas de rio, gente que vem de Brasília, São Paulo, como autoridades, observadores internacionais”, avaliou o governador.