MANAUS (AM) – O governador Wilson Lima recebeu, nesta sexta-feira (22/09), o convite da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para que o Amazonas faça parte, como subsede, da proposta de candidatura do Brasil para sediar a próxima Copa do Mundo Feminina de Futebol, em 2027.
Wilson Lima destacou o potencial do Brasil, especialmente do Amazonas, para receber o evento. Segundo ele, o mundo tem voltado os olhares para a região amazônica e isso reforça a importância de Manaus e o Amazonas fazerem parte da candidatura do Brasil.
“A CBF está rodando o Brasil e colocando todas as regiões para ter um representante na participação desse evento. E aqui, na região Norte, o estado do Amazonas, a cidade de Manaus, foi a escolhida para entrar nessa disputa, levando em consideração a representatividade que tem a Amazônia, o olhar que está voltado do Brasil e também do mundo para essa questão da sustentabilidade”, avaliou Wilson Lima.
O governador ressaltou que o Amazonas está na rota de grandes eventos esportivos, ao ter recebido jogos da Copa do Mundo de 2014, das Olimpíadas de 2016, o Torneio Internacional de Seleções Femininas em 2021 e amistosos da seleção masculina. Ele também falou sobre o incentivo ao futebol profissional feminino em sua gestão, que já ultrapassa os R$ 3 milhões.
Na ocasião, Wilson Lima recebeu da CBF um documento com as “garantias governamentais” exigidas pela Fifa e que será avaliado pelo Governo do Amazonas até outubro. Segundo a CBF, a proposta do Brasil será oficializada até dezembro e contará com 10 subsedes, incluindo Manaus. A previsão é que a Fifa anuncie o país escolhido até meados de 2024.
“Não faria nenhum sentido uma candidatura do Brasil para um evento como a Copa do Mundo Feminina 2027 da Fifa, sem contar com a participação da região Norte”, afirmou o secretário-geral da CBF, Alcino Rocha.
Participaram da reunião com o governador, além do secretário-geral da CBF; a consultora da candidatura Jacqueline Barros; o presidente da Federação Amazonense de Futebol, o deputado estadual Ednailson Rozenha; além do vice-diretor-presidente da Fundação Amazonas de Alto Rendimento (Faar), Adson Garcia.